quinta-feira, 31 de maio de 2007

Roseta pede fim da Fundação D. Pedro IV

Helena Roseta defendeu esta quarta-feira a extinção da Fundação Pedro IV, à qual foram dados prédios em Chelas durante a gestão camarária de Pedro Santana Lopes.
Numa visita ao bairro dos Lóios, onde está uma parte desses prédios, a candidata independente à Câmara de Lisboa, considerou um “erro crasso” a sua “entrega sem encaixe financeiro para o Estado e sem ónus” à fundação, que “não investiu um tostão”, apesar de ter aumentado as rendas. Helena Roseta exorta os outros candidatos a assumir a mesma posição, pois a autarquia de Lisboa “não tem sozinha competência para extinguir a Fundação D. Pedro IV”, mas “pode ter uma posição política”. A candidata pelo movimento “Cidadãos de Lisboa” critica a decisão de “entregar gratuitamente a uma fundação privada um parque imobiliário enorme, que agora o gere como se o tivesse construído e arranjado, o que não fez”, decisão esta tomada por Santana Lopes.


Fonte: Correio da Manhã, 30-05-2007

11 comentários:

Anónimo disse...

Posições destas revelam muita atenção aos problemas da cidade, e firme vontade em contribuir para a sua resolução.
Para um determinado, mas amplo, segmento de eleitores, este é o tipo de campanha mais eficaz.
Parabéns e continuem!

Anónimo disse...

BRILHANTE IDEIA,ESTA a DE ROSETA!
HAJA CORAGEM POLÌTICA !
SANTANA,mon pauvre!

Anónimo disse...

Convido-vos a conhecer algumas das verdades que envergonham a baixa de Lisboa:

www.vergonhasdabaixa.com


MM

Carlos Palminha disse...

Parabéns pela tomada de posição pública...

Ora cá está mais uma pessoa com coragem de "chamar os bois pelos nomes", que ataca o bloco central instituído e exigir o que é justo e acabar com uma situação que envergonha a todos nós.

Esta posição vem de encontro ao que os moradores reivindicão há mais de um ano:

1: Extinção da Fundação
2: Património voltar para o Estado
3: A Câmara de Lisboa ficar o património
4: A CML alienar as casas nas Amendoeiras
5: O dinheiro da alienação servir para uma bolsa para realizar a reabilitação urbana do bairro

Esta é uma solução muito prática e realista e para além disso é uma solução auto-sustentável que não vai trazer mais encargos à CML.

Anónimo disse...

Boa-ideia, excelente, parece um comentário tirado do PREC. Uma mistura gasosa entre um marxismo leninismo decadente, que caiu com o muro à mais de 20 anos. V.Exas são porta-vozes de um Relicário poeirento, que algures parou no tempo. Estagnou, não por opressão, por holocausto, por ditadura ou qualquer outra forma política não democrática. A vossa visão política é uma espécie de surrealismo, e constitui-se um paradoxo ontológico, senão repare-se: sob a capa de uma cidadania bacoca, uma pretensa cidadania que se embebe na genuinidade dum “proletariado” burguês, procura-se firmar um projecto político apartidário que semeará os amanhãs que cantam. Porém, não só todo o percurso político da Arq Roseta se desenhou em aparelhos partidários, com apontamentos que aqui e ali a fizeram transitar de estirador (quando não de atelier), como igualmente essa perigosa capa telúrica, é colorida por uma demagogia perigosa e subtilmente subversiva da democracia. Dito doutra maneira, o que efectivamente a V/prestimosa candidata pretende, é exactamente o mesmo que os aparelhos partidários: PODER. Naturalmente que se lhe reconhece que essa intento tinha vindo a ser tentada recentemente no aparelho do PS, porém, o PS no último congresso nacional conferiu à Arq Helena Roseta cerca de uma dezena de delegados (num universo total de cerca de 1.000), isto traduz a força das suas ideias. Poderão com certeza afirmar que as lógicas partidárias se impõem ao discurso intelectual, algo que me parece com algum substrato intelectual, porém só quem não conhece o PS e os seus meandros se baseia em tal perspectiva superficial, porque em bom rigor é um resultado manifestamente negativo e frustrador de quaisquer expectativas. Como nota final, assumo que de facto votarei no partido em que milito à mais de 20 anos (e votei Manuel Alegre!), e desejo as maiores felicidades ao vosso projecto.
João Viegas

Anónimo disse...

Sr.Joao Viegas é td mt giro estar a falar de, marxismo leninismo decadente, surrealismo, paradoxo ontológico, cidadania bacoca etc etc.

Sabe o q eu lhe digo? BALELAS. Voce nao deve andar na rua, ou nunca deve ter ido ao bairro dos loios. Mt giro todos esses Ideais... e a realidade? Gente q vive em predios feios, sem condiçoes, sem manutençao. Voce por acaso mora lá? Claro q nao... Nem uma semana aguentava lá, começava logo a pedir ajuda, ai queria ver se voce falava, de marxismo leninismo decadente ou da cidadania bacoca.

Anónimo disse...

Sr. João Viegas!
É assim mesmo, cada um dá o seu voto a quem quer.
Somos nós a decidir.
O início do seu comentário revela algum azedume contra a Helena Roseta.
Revela pouco à vontade com a democraticidade das opções políticas.
Seria claramente desnecessário entrar pela via dos impropérios.
Ser democrata e exercer e deixar exercer a cidadania não é tarefa fácil.
Faça um esforço que conseguirá.
Carla Pimenta

Anónimo disse...

João Viegas,

Se somos tão maus porque se preocupa e perde tempo connosco?

Graza disse...

A João Viegas

Com que então PREC?
E também mistura gasosa (?!...) entre um marxismo leninismo...?!
Mas esse relicário (com letra grande e tudo!) tem voz, ou vozes? Que seja, está bem, é uma caixa falante. Mas já agora parou no tempo porquê? Perdeu as rodinhas?
Bom mas espere lá! Agora a nossa visão já é surrealismo, não é relicário? E ainda por cima é um paradoxo, e logo ontológico!...Chiii!
E quanto à cidadania bacoca como capa, acha que seríamos tolos para nos abrigarmos na bacoca? Ou Vexa não gosta mesmo é de Cidadania e já se confessa sem querer?
Semear amanhãs que cantam?! Ahh, Vexa tem é aí um problemita qualquer por resolver porque eu juro que nem os ontens vir cantar quanto mais os amanhãs.
Agora, vou saltar aqui uma linha homem, porque já não estou a ver bem
...Uma perigosa capa (outra vez ?) telúrica!...Telúrica? Lá está você a inventar quando não sabe o que quer dizer.
E depois, acho que se perdeu e eu perdi a paciência para lhe responder.

Anónimo disse...

Não devemos perder a paciência com o João Viegas.
Muitos mais aparecerão e ainda bem.
É preciso fazer ver a estes senhores o que é a cidadania.
Existe muita confusão na cabeça deles.
Apareçam, se possível, com um pouco mais de boa educação. E já agora com algumas ideias para a cidade de Lisboa.
A Helena Roseta tem muitas. Os lisboetas sabem e é por isso que vai ganhar.

João Bernardo disse...

Apesar de não votar em Lisboa, fico muito contente por ver que a candidata do movimento "Cidadãos por Lisboa" partilha a posição do PCP no sentido de se proceder à extinção da Fundação, pois a Administração está a seguir uma política de gestão errada, nada tansparente, intimidatória para com os funcionários, nada cooperante com a recém-formada com a associação de pais e algo elitista a nível da admissão de crianças nos estabelecimentos de ensino pré-primário a seu cargo.
Considero que é fundamental que se defina a quem é entregue a gestão dos estabelecimentos de infância, após a eventual extinção da Fundação. Lamento que nem o PS nem o seu candidato à câmara municipal de Lisboa não tenha tomado uma posição política sobre este assunto, apesar de sabermos que não é uma competência camarária. Trata-se de uma questão social, que exige uma posição, especialmente de partidos de esquerda.
A intervenção do Sr. João Viegas caracteriza-se tão somente por ser um conjunto de criticas ao movimento "Cidadãos por Lisboa" e à sua candidata à câmara de Lisboa. Está no seu direito, mas gostaria de lhe chamar atenção para o facto de pretender alcançar o poder não é de negativo de per si, o que pode ser negativo, são os modos como se alcança o poder e o que se pretende fazer com o mesmo.O Sr. João Viegas não nega que as máquinas partidárias acabam por condicionar as opções políticas dos partidos. Nada temos a opor que os militantes com cargos de direcção partidária pretendam exercer a sua influência e procurem que as ideias se imponham, o que é criticável que o peso dos aparelhos acabe por condionar a livre expressão de ideias, e dos problemas que se querem ver discutidos e tratados. Os partidos em sociedades democráticas são de todos os seus militantes, estão abertos aos seus simpatizantes, estão atentos às preocupações e aspirações do eleitorado e não ficam reféns interesses pouco claros (não necessariamente ilegais), por vezes defendidos por pessoas que ocupam cargos de importância nos partidos, especialmente nos que mais facilmente podem chegar ao poder. É exactamente, porque existe esta dificuldade de discussão e participação, tanto nos partidos como fora deles, que o MIC é importante, pois pode contribuir para alterar o comportamento dos partidos ou gerar o aparecimento de outras alternativas políticas.